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Como usar o afeto na validação de grupos de trabalho


Publicado em 13/01/2015

Sergio Naguel


Eu acredito que o relato de uma vivência seja muito mais produtivo do que a apresentação de uma teoria, uma vez que, teorias estão disponíveis na internet. Por isso peço licença para compartilhar com você um momento bem interessante que acontece em meus treinamentos.

Quem conhece meu jeito de conduzir treinamentos empresariais, sabe que eu transformo os movimentos das danças circulares, ou seja, suas coreografias em vivências com as quais estabeleço analogias em relação a comportamentos empresariais. Pois bem, surpresos com o inusitado do método, os participantes, sempre que iniciam a primeira vivência, o fazem com alguma insegurança. Em um determinado momento da vivência eu passo a olhar os participantes nos olhos, sorrio e aceno positivamente com a cabeça validando os movimentos que estão produzindo.  A partir daí sessam os risos, as conversas paralelas, o grupo coloca foco no que está fazendo, ouve a música e realiza a vivência com perfeição.

E por que eu contei isso? Porque existe uma tendência, entre líderes despreparados, em pensarem que os liderados necessitam apenas de orientações técnicas e cobranças. Deixa eu falar pra você: líder que pensa assim está pensando de forma obsoleta. Na realidade, pessoas reunidas em grupos de trabalho têm outras necessidades, como a atenção e o reconhecimento, por exemplos. Para ser bem exato, o grupo se desfaz na ausência de afeto.

Oh, presta atenção: As pessoas necessitam tanto de atenção e reconhecimento que para obterem isso, podem se envolver em um acidente ou provocar um erro. As pessoas que não recebem afeto perdem a motivação para engajar-se nos objetivos da empresa.

Mas Sergio, como é que eu resolvo isso? Deixa eu falar pra você o método que ensino em meus teinamentos: 1º- Promova um clima de afetividade, reconhecimento e camaradagem. A equipe produz mais e melhor em climas afetivos; 2º- Não tenha medo de ser afetivo. Nunca soube de algum líder que tenha perdido o comando da equipe por ser afetivo. Líder afetivo não é paternalista, bonzinho ou permissivo, é assertivo, ou seja, fala o que tem que ser dito, agora, sem desqualificar seus liderados. É isso


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