por Deborah Dubner
Outros caminhos são possíveis. Caminhos de paz, união, compreensão e comunhão entre todos os povos. É nisso que acreditam os focalizadores e dançantes que compõem o chamado Movimento de Danças Circulares Sagradas, formado por uma rede de milhares de pessoas de todas as idades, crenças, conhecimentos e raças, que se unem em círculos para dançar de mãos dadas. VEJA O VIDEO-CONVITE COM AS COREOGRAFIAS!
Com o atual estado de alerta que vivem os países do oriente médio e que afetam e são afetados profundamente pela guerra, a mobilização do grupo se intensificou. Pessoas de todos os estados brasileiros estão se organizando para levar a vibração de Paz através das danças já conhecidas pela rede, com músicas cuja temática é a paz. Várias rodas estão sendo formadas em espaços públicos, além das que já existem, com um repertório de danças sugeridas, sendo duas danças-âncoras: “Anel Mágico” (com coreografia de Cristiana Menezes) e Shalom Salaam (com coreografia de Marianne Inselmini Jaeger)
Além do que já está sendo feito diariamente nas centenas de rodas de Dança Circular espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, foi sugerido uma data para intensificar ainda mais o movimento: no dia 10 de agosto, várias rodas serão formadas para dançar pela paz. Em São Paulo, uma roda ocorrerá no Parque da Luz, das 10hs às 12hs.
ENCONTRE A SUA RODA DE DANÇA CIRCULAR PELA PAZ!
Belém/PA - clique aqui
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Holambra/SP - clique aqui
Jundiaí/SP - clique aqui
Porto Alegre/RS - clique aqui
Presidente Epitácio/SP - clique aqui
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SOBRE O MOVIMENTO DE DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS
O movimento intitulado Danças Circulares Sagradas nasceu com o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien quando, em 1976, visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia e pôde ensinar, pela primeira vez, uma coletânea de Danças Folclóricas para os residentes, com o propósito de re-ligar o ser humano através desta meditação em movimento que convida a uma conexão profunda com o que é essencial.
De Findhorn até os dias atuais é notável a expansão das Danças Circulares, principalmente no Brasil, que acolheu este movimento no início da década de 90. Ao longo das últimas décadas, o Brasil foi incorporando às danças tradicionais novo repertório de danças étnicas, clássicas e contemporâneas, honrando as raízes e expandindo, formando centenas de focalizadores que têm semeado rodas em parques, escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos, ongs, comunidades e instituições dos mais variados segmentos.
DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS
Dançar em roda é uma das práticas mais antigas da humanidade. As Danças Circulares Sagradas, ou Danças dos Povos, resgatam essa prática ancestral, através de músicas e danças regionais e folclóricas dos diversos povos, conectando as pessoas de forma lúdica e harmoniosa. As danças podem ser simples e de fácil aprendizado, não tendo necessidade de experiência anterior para participar desses círculos.
O principal enfoque na Dança Circular não é a técnica e sim o sentimento de união de grupo, o espírito comunitário que se instala a partir do momento em que todos, de mãos dadas, apoiam e auxiliam os companheiros. Assim, ela é indicada para pessoas de qualquer idade, raça ou profissão, auxiliando o indivíduo a tomar consciência e cuidar de seu corpo físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória, além de entrar em contato com uma linguagem simbólica.
A atividade é recomendada para aliviar estresse e promove em poucos minutos de dança uma sensação de bem estar, alegria e relaxamento. Ao mesmo tempo em que pode ser vista apenas como uma atividade lúdica e de lazer, é também um exercício que traz profundidade e espiritualidade, gerando um sentimento de pertencimento e conexão interior.