por Deborah Dubner
O dia 31 de agosto de 2012 foi um marco para o movimento das Danças Circulares no Brasil. Pela primeira vez, o Encontro das Medicinas Tradicionais, Homeopatia e Práticas Integrativas – realizado pela Prefeitura de São Paulo, SUS e Coordenadoria da Atenção Básica de Saúde – teve como foco principal as Danças Circulares, seus efeitos, práticas e benefícios. Veja Fotos!
Durante um dia inteiro, cerca de 300 participantes, entre funcionários da Rede Municipal de Saúde, terceirizados, colaboradores e convidados puderam compartilhar experiências de sucesso, ilustrando qualitativa e quantitativamente a evolução desta prática e suas conquistas com relação à qualidade de vida, saúde e bem estar.
A manhã foi dedicada a palestras, estudos e apresentação das cinco coordenadorias do Município de SP sobre a utilização das Danças Circulares na Rede.
Dr. Mario Cabral e Dra. Miya Shiraishi R. Albuquerque fizeram a abertura, que foi seguida de uma apresentação da pioneira Renata C. Lima Ramos sobre o início e expansão das Danças Circulares no Brasil. Logo depois, a Terapeuta Ocupacional Ana Lucia Costa apresentou o estudo “Danças Circulares como um instrumento de trabalho com grupos de Saúde Mental”.
Ainda na linha da Saúde Mental, foi apresentado por Dra. Maria Augusta Dib o resultado da pesquisa “Danças Circulares em Saúde – uma avaliação dos efeitos de sua prática a partir do questionário avaliativo da aplicação em grupos de saúde mental”.
Um momento muito especial foi coordenado por Estela M. Guidi Pereira Gomes, que conduziu dentro do auditório a “Meditação para a Flor”, uma dança gestual meditativa, criada pela coreógrafa holandesa Nanni Kloke.
Na segunda parte da manhã foram apresentados os trabalhos das cinco coordenadorias do município de SP, ilustrando com fotos, vídeos, dados estatísticos e exemplos vivos de como a atividade impacta nos participantes.
A finalização matinal foi com chave de ouro: Inês Cozzo Olivares, consultora internacional especializada em processos de neuroaprendizagem apresentou o tema: “Danças Circulares e o Sistema Neurovegetativo: validando um modelo sobre a Neurociência e a Dança Circular”.
Durante o almoço, os participantes puderam acompanhar os trabalhos das coordenadorias através de cartazes e pôsteres explicativos.
No período da tarde, oito grupos foram montados para vivências de Danças Circulares, utilizando um mesmo repertório previamente definido e focalizado por funcionários da rede capacitados para a função. No encerramento, as experiências puderam ser partilhadas.
Este evento consolida definitivamente a prática das Danças Circulares na Saúde e inspira sua expansão para outras cidades, estados e segmentos.